Corrida Pé na Carreira 2012

Como uma das metas do projeto “MÃOS QUE VOAM” que consiste na colocação de categorias cadeirantes nas corridas de Rua de Fortaleza, como uma forma de inserir a pessoa com deficiência a pratica esportiva que tanto benefícios trás a população de uma forma geral.

Desta forma participamos neste fim de semana da corrida “PÉ NA CARREIRA” uma prova diferenciada das demais pelo lado festivo com atletas correndo vestindo fantasias, misturado aos atletas de elite e demais atletas que competem em tantas provas, demonstrando o jeitinho cearense de ser e de fazer.

Foi uma prova bem organizada e estruturada, só solicitamos para a organização que no próximo ano coloque a categoria cadeirante, pois assim teríamos um número maior de corredores em cadeira de corrida.

 

O atletismo paralímpico cearense e em especial os corredores cadeirantes tem crescido muito em números de atletas e em qualidade, pois basta saber que temos correndo nestas provas três recordistas brasileiros, Franklin Cunha – 800 metros na classe T53, Marciana Teixeira – 100 e 800 metros na classe T54 e Maria de Fátima – 200 e 400 metros na classe T54, bem como atletas que participam de competições internacionais como os atletas Franklin e Humberto Henriques que participam da Meia Maratona de Miami pela segunda vez sempre ficando entre os cinco primeiros colocados desta prova. E a tendência é que surjam novos atletas, mas para isso será necessário que o tratamento dado aos atletas cadeirantes pelas organizadoras de provas de Rua em Fortaleza seja mais profissional, colocando a categoria em suas provas, para podermos ter registro nestas provas e possamos apresentar estes resultados aos nossos patrocinadores.

ACORDO ENTRE COMITE PARALIMPICO INTERNACIONAL E COMITE OLIMPICO INTERNACIONAL

Segundo site do CPB:

Documento foi assinado nesta manhã durante a sessão 124 do COI, em Londres, e prevê ações conjuntas a longo prazo

 

O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, participou na manhã desta terça-feira, 24, do primeiro dia de sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI), em Londres, marcado pela assinatura do Acordo de Cooperação entre o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e o COI para ações conjuntas em diversos níveis e a longo prazo. Até então, outros acordos tinham sido feitos entre as duas instituições, mas sempre restritos a realização dos Jogos Paralímpicos e Olímpicos.

Como membro do Conselho Executivo do IPC, Parsons integrou a comissão de negociação que elaborou o acordo, junto ao presidente do IPC, Sir Philip Craven, o CEO do IPC, Xavier Gonzalez e Miguel Sagarra, também membro do IPC.

“Este é um momento histórico para o COI e o IPC. O acordo de cooperação assinado hoje tem uma amplitude maior que qualquer acordo anterior e, sem dúvida, irá proporcionar um desenvolvimento maior de ambas instituições. Foi uma honra e um privilégio ter participado da comissão de negociação e ter contribuído para mais essa conquista do IPC, que deixará um legado importante para o Movimento Paralímpico internacional”, afirmou Parsons. 

http://www.cpb.org.br/noticias/comites-internacionais-paralimpico-e-olimpico-fecham-acordo-de-cooperacao/

Guerreiras nas pistas

Com o que aconteceu neste fim de semana, de 13 a 15 de julho de 2012, em São Paulo, com a briga particular entre Marciana Teixeira de Souza e Maria de Fátima Fonseca Chaves, uma quebrando o recorde da outra. Inspirou-me a contar um pouco da historia destas duas guerreiras, pois tenho muito a dizer como coparticipante desta peleja deste o começo.

Tudo começou em 2009 quando as convenci a também treinarem atletismo, pois elas já treinavam basquete comigo. E o começo foi muito difícil, adaptação às cadeiras, as rotinas de treinos, mas deste o primeiro ano elas mostravam o que queriam “ser vencedoras”.

Em 2010, um susto, uma queda no banheiro, afastou Marciana durante todo o ano das competições de atletismo, enquanto isso Fah experimentava a sensação de participar do primeiro brasileiro. O ano de 2011 foi o inicio deste prazer em quebrar recordes, na etapa regional em Fortaleza no sábado a tarde Fah quebra o recorde nos 200 metros no dia seguinte é a vez de Marci quebrar nos 400 metros. Neste mesmo ano Fah quebra também nos 100 metros e a Marci melhora a sua marca nos 400 metros.

2012 o ano da superação e de mais quebras, no regional Marci quebra o recorde nos 100 metros que era de Fah e também nos 800 metros e assim fica com três recordes brasileiros, Fah continua com a melhor marca nos 200 metros. Vem as etapas nacionais em São Paulo, na primeira etapa Marci melhora sua marca nos 400 metros e Fah sente a frustação de quebrar o recorde nos 200 metros, mas ser desqualificada por invadir outra raia. Na segunda etapa começa o toma lá da cá de quebra de recordes Marci melhora a marca nos 100 metros e Fah toma o recorde dos 400 metros que até então era da Marci e ainda melhora sua marca nos 200 metros.

E assim essas duas maravilhosas guerreiras continuam sua saga de vitorias e derrotas. Superação e recordes. Treinando junto, crescendo junto como amigas que são.

E eu fico aqui babando de felicidade por estes dois anjos.